terça-feira, 5 de abril de 2011

Japão um exemplo.

Faz um tempo que não posto nada, motivo: indisponibilidade de tempo causado por algumas novidades na minha vida, sem duvida são noticias boas, conquistei algo que há muito queria na vida profissional.  Agora foco e foco.
Quero meio que fazer uma homenagem para um povo que sem sombra de duvida merece, além de servir como exemplo para o mundo e, principalmente para os brasileiros. Você deve saber de quem quero falar ops escrever, isso mesmo é do Japão.  
No dia 11 de março o norte do país passou por um terremoto e tsunami que trouxe consequências absurdas. Quase 10 mil vitimas fatais e aproximadamente 17 mil desaparecidos, um número ainda inserto, cidades inteiras sumiram com todos seus habitantes. O pior desastre natural no país depois da segunda guerra mundial. É praticamente unânime o comentário dos jornalistas quanto à postura desse povo tão antigos, respeitáveis e peculiares. Nunca se viu tanta dignidade diante de uma atrocidade, nenhuma revolta, nem sombra de saques aos estabelecimentos comerciais. Muitos deles abaixaram os preços, mesmo com alimentos escassos. Tudo ao contrario do que geralmente aconteceria numa situação semelhante a essa em outras partes do globo terrestre.
Diante da destruição, sempre tão organizados, as próprias vítimas dizem que devem ser os primeiros a se ajudar mutuamente, porque sabe o quanto outro está sofrendo com as perdas de familiares, casa, carro, documentos e tudo que foi construído com muito esforço. Por exemplo, um médico que foi salvo, estava num abrigo sem ter encontrado sua família ele atende e medica as vitimas enquanto outras pessoas procuram pelos seus filhos e esposa. Cada um contribui da forma que pode para amenizar a sua dor e do seu semelhante. Acrescentou-se a tudo isso os problemas com a usina nuclear de Fukushima.  Já planejam a reconstrução de tudo que foi perdido. Sobram vagas e procura pelo país volta a crescer.
Fica um apelo para todos, sejamos mais compreensivo com a diferença do outro, faça sua parte mesmo que em pequenos atos, lembre-se ninguém é igual a ninguém. Vamos nos colocar no lugar do outro, não faça aos outros o que não gostaria que fosse feito a você.
Não reclame, acredite tem gente que está pior e nem por isso deixou de sorrir, brincar de viver.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Reforma Política Já!

Um estudo mostrou que o interesse pela política não é o mesmo que há 18 anos, a chance de um universitário ter bastante curiosidade pela política era de 3,6 vezes maiores que alguém que tinha o ensino fundamental completo. Nos últimos anos  esse número caiu ainda mais, estava em 1,6 no ano de 2006. Nota-se que  a cada ano que passa o desinteresse aumenta de forma geral. São assustadoras essas pesquisas, pois se ninguém toma conhecimento ou reclama da forma que é  administrado nosso dinheiro, o Legislativo e Executivo “ fazem o que quiser”.
O Brasil tem hoje 22 partidos, destes, nenhum tem independência total, esse modelo presidencialista se assemelha ao imperialista, consequência causada pela concentração do recebimento de impostos no caixa da União, e de lá é distribuído. (Brasil tem uma das maiores cargas tributárias  do mundo). Como todos os  partidos querem levar recursos para os estados e municípios de origem, e todos sabem que o governo libera primeiro para os “amigos” e por isso a base aliada do governo não para de crescer. Com essa nova forma de negociar o congresso perdeu uma das suas principais atividades, que é fiscalizar o Executivo. O adesismo automático das legendas ficaria mais difícil se estas fossem obrigadas  a se organizar em torno de ideias claras e estivem mais exposta à cobrança do eleitorado. Da forma como está hoje isso é impossível, pesquisa mostra que 7 em cada 10 pessoas não se lembram do nome do deputado que votaram na última eleição.
 Acredito que a melhor forma para alterar essa distorção  seria a implantação do voto distrital puro ou misto, no primeiro, o país se dividiria em 513 distritos cada partido só poderia lançar um candidato por distrito e cada distrito tem direito de eleger um representante apenas, dessa forma seria muito mais fácil para a população de cada local acompanhar o desempenho dele em Brasília e fiscalizar seus atos. O eleitor se sentiria mais perto do eleito. No segundo metade do plenário seria eleita por um sistema, metade por outro. O eleitor votaria duas vezes: a primeira, no representante distrital; a segunda, em uma legenda  com isso aumentaria a representatividade do congresso, ao mesmo tempo em que fortaleceria a unidade de pensamento dentro de cada partido.
Com uma dessas formas acabaria, com efeito, Tiririca. No congresso o debate começou da melhor forma possível, a comissão que será responsável pela discussão tem um monte de gente de valor com Valdemar Costa Neto (PR), Ricardo Berzoini (PT) esses são alguns dos “bons elementos”, será que eles vão se desempenhar para alterar o sistema que mantém a sobrevivência deles em Brasília. No discurso de posse da presidente Dilma ela disse: “Quero dizer com todas as letras aos partidos políticos do país: não dá mais para adiar essa reforma. Ela é uma necessidade vital para corrigir equívocos, vícios e distorções. Fala até papagaio  fala, vamos ver na prática o que vai acontecer.

Assista a esse vídeo, é deprimente está situação.


domingo, 6 de março de 2011

Brasil e Copa do Mundo, vai ou não vai?

Até quando, país em desenvolvimento, faz um tempo que ouço isso, num passado recente mostramos para o mundo que, não somos tão vulneráveis às crises vindas de outras economias, sim sofremos alguns arranhões com a recente recessão dos Estados Unidos, mas algo que se deu pela incerteza dos consumidores e empresas, mas rapidamente nos recuperamos, tanto que em 2010 o país cresceu 7,5% segundo o IBGE(mas teve consequência).  Muitos acreditam que de 8ª maior economia do mundo suba para 5ª superando Itália, Reino Unido e França.  Não é disso que quero falar, não agora.


Nos próximos anos o mundo inteiro estará olhando para o Brasil, consequência dos grandes eventos que o país se propõe a organizar: Copa de 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016. Quando o Brasil foi escolhido para sediar a copa do mundo de 2014, passamos a sonhar não apenas com o mais um título, mas nas melhorias que esse evento pode trazer na infra-estrutura das cidades-sedes, transformação dos sistemas de transporte para um de primeiro mundo, com aeroportos de alto nível, trens expressos ou metrô. O tempo passa e fica cada vez mais claro que tudo não passou de um sonho.


No que desrespeito a Copa, a falta de gestão e comprometimento, já mostra dois anos de atraso nas obras. Das 12 cidades-sedes, cinco poderá ser Elefante Branco (Ari Riboldi, no seu livro 'O Bode Expiatório', a expressão teve origem em um costume do antigo Reino de Sião, atual Tailândia. Lá, o elefante branco era raríssimo e considerado animal sagrado. Quando um exemplar era encontrado, deveria ser imediatamente dado ao rei, este o presenteava com um desses raros animais. Não podia recusar o presente, nem passá-lo adiante, afinal era um animal sagrado e um presente real. A obrigação era cuidar, alimentar e manter o pelo do animal sempre impecável - o que representava grande custo trabalho constante, sem nenhum retorno ou utilidade prática)


Faltam 39 meses para o inicio do maior evento esportivo do mundo e São Paulo maior cidade do Brasil, da América do Sul e de todo hemisfério sul é também considerada a 19ª cidade mais rica do mundo e 14º mais globalizada, detém sozinha 12,26% do PIB do Brasil. Por sua influência política e econômica, a cidade é uma das cotadas para apresentação da partida inaugural. Apesar de todo esse “brilho” agora é a cidade-sede mais atrasada, até data de 2 de março o lugar era ocupado pela cidade de Natal-RN. Pendências burocráticas e indefinições do clube e da construtora Odebrecht continuam barrando o início do terraplenagem (marcado para 1º de abril). Além disso, análise do Comitê Organizador Local (COL) apontou inúmeros problemas no projeto básico da arena corintiana.
Quase certeza que será o palco do jogo final, o Maracanã, no Rio de Janeiro, estando em obras, sofreu alguns contratempos em fevereiro que podem acarretar atrasos, foram encontradas pelo TCU algumas divergências na licitação, em contraposição aos demais orçamentos, 705 milhões, é o mais caro da copa, com as constatações que o Tribunal de Contas de União levaram a diretoria do BNDS a afirmar que o empréstimo que cobriria 57% da obra corre o risco de ser negado pelo comitê de crédito do banco, com isso os dois principais centros econômicos do país podem ficar de fora.
Além São Paulo e Natal, Fortaleza e Curitiba enfrentam problemas para iniciarem suas reformas e ampliações nos estádios.  Cuiabá uma das primeiras a começar a construção do estádio para copa em novembro de 2010 o TCE-MT encontrou indícios de irregularidades, o órgão alega que contrato estipula um cronograma irreal para o empreendimento, mesmo com esse corte de repasses o consorcio responsável continua tocando as obras da Arena Pantanal. Belo Horizonte teve licitação cancelada pela justiça para fiscalização, mas a reforma do Mineirão segue em ritmo normal. Em estágio mais avançado temos Brasília, Manaus, Recife e Salvador. 

Acredito que deveria ser criada uma autoridade semelhante à APO (Autoridade Pública Olímpica) que coordenará as atividades do governo federal com as do estado e as da cidade do Rio de Janeiro relacionadas as construção das arenas e da Vila Olímpica, projetos de mobilidade urbana e até treinamento de mão de obra. A criação desse órgão é extremamente importante para as olimpíadas, pois detém poderes que eliminam a tradicional ingerência política quando o assunto é gastar dinheiro. É totalmente aplicável a copa de 2014, ainda mais por trazer melhorias aos diversos estados.


Brasileiro deixa tudo para ultima hora, tomara que todas as especulações não se confirmem e que nossos sonhos sejam realizados.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Inflação, herança do Lula.

Passado e situações vividas por terceiros, isso serve para aprender e não cometer o mesmo erro outra vez.  O presidente do Banco Central Alexandre Tombini virou peça chave para consertar algumas consequências do “legado” de Lula herdado pela Presidente Dilma. Haverá por parte dele e sua cúpula, o comprometimento esperado para não deixar esse dragão acorda novamente. Há analises de que o IPCA (Índices Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano 5,75%, é a previsão mais alta desde 2005, apesar de estar dentro da meta, cujo máximo é 6,5%. Algumas instituições que não costumam errar apontam para uma alta de 6,44% neste ano, em quem devemos acreditar.
Utilizamos a meta para ter uma noção de como será o futuro, ninguém acredita que voltaremos a ter a inflação de antigamente (entre 1990 e 1994 foi de 764% ao ano), voltar àquela loucura de aumento de preço todos os dias que até hoje tem grande influência nos costumes dos brasileiros, ir ao mercado e fazer uma compra grande, era feito isso para ter estoque em casa e aproveitar o momento de “preço baixo”. Hoje não tem mais esse perigo pelo menos por enquanto e o habito de ir ao mercado e fazer uma compra imensa continua.
Segundo Armínio Fraga (ex-presidente do BC) “Se a inflação se acomodar em 6% por algum tempo, estaremos perto do limite em que todos correm para indexar o preço”. Um dos temores do último surto é a inflação de serviços, já que essa independe da importação de mão-de-obra para diminuir os preços, se essa se torna inercial fica ainda mais difícil reduzi-la.
No final do ano passado temendo que o quadro inflacionário saia do controle o BC tomou alguma medidas, mas não surtiu muito efeito, em janeiro houve aumento da taxa Selic de 10,75% para 11,25%. Fora os aumentos de preços, o governo contribuiu bastante para aumento da demanda, diante da crise mundial o gasto federal passou de 16,4% do PIB no final de 2008 para 19% em Dezembro de 2010. Dilma, que foi eleita no embalo da popularidade de Lula com muito otimismo recheado de muito gasto público. Uma característica marcante no período de crescimento inflacionário é a reversão do que se entende por bom, aumento de salário diminuição do desemprego é motivo de alegria, hoje isso preocupa. Reflexo dos mercados internacionais. Causada pela fome asiática por matérias-primas teve um novo aumento nos preços das commodities não energéticas, aproximadamente 30% em 2010. No Brasil esse tipo de aumento geralmente é bem vindo já que o mesmo é exportador, mais dólares entram na economia, as contas externas melhoram e o país pode manter o crescimento, mas dessa vez é preocupante já que pode haver um processo de desindustrialização.
Cabe a Dilma tomar as medidas impopulares para esfriar os ânimos da população, mesmo que isso no curto prazo traga sofrimento.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vamos dar um BASTA!

Há diversas teorias para explicar o mau comportamento de alguns, muitos políticos no Brasil. A cultura patrimonialista difundida pelo império Português, morosidade do Poder Judiciário, tendência dos legisladores de sempre aprovar mais gatos, e o apoio de parcela significativa da população a práticas clientelistas são algumas delas.
Veio à tona, a descoberta de dezenas de ex-governadores que garantiram em poucos anos de “trabalho” e, às vezes poucos dias (caso do Humberto Bosaipo q assumiu o cargo de governador de Mato Grosso, em 2002 por dez dias) que os BRASILEIROS demoram décadas para conseguir: a aposentadoria, não a do INSS cujo teto é de R$ 3.467,40 mas, remunerações especiais com valores que chegam a R$ 24.800,00. Nessa lista inclui até viúvas, chegando até 126 pessoas que gozam do NOSSO dinheiro, custando aos cofres públicos cerca de 31,5 milhões de reais por ano.
Um caso emblemático é dos parlamentares que acumulam o salário com a aposentadoria, dos 81 Senadores que iniciaram esse ano, 13 estão nesse grupo, em alguns casos recebem por mês um total que ultrapassa R$ 50.000,00 por mês.
Cabe a nós mudarmos esse cenário político em que os escândalos mudam, mas os protagonistas se repetem.